Elton, deus do uísque e salvador dos palmeirenses.

Elton deu dois uísques para o Jorge,
que já havia ganhado um uísque do Fernando,
que deu risada quando o João apostou outro uísque,
depois de ter tirado foto quando o Ráfaga,
perdeu os dois uísques que o Elton deu para o Jorge,
que apostou contra o Diego,
que já devia cem reais ao Ráfaga.
E o Elton já bravo com o Jorge por apostar tanto,
tirou seis uísques dele fazendo com que todo mundo perdesse
e quase todo mundo ganhasse.

Ps 1: Elton, atacante do Flamengo, marcou dois gols na vitória de 4x0 contra o Vitória. Que foi um alívio muito grande para os palmeirenses e ajudou o Palmeiras a continuar na primeira divisão.

Ps 2: Elton, atacante do Flamengo, que não marcou nenhum gol na derrota de 4x1 para o Atlético Mineiro e causou infarto nesse que escreve ao entrar em campo no segundo tempo da partida.

Sobre o domingo.

Dia cinco é domingo, pede cachimbo.

Se vocês postarem mais textos contra a Dilma, eu voto nela de birra.

Meu voto de água. A água de ouro.

Do que adianta economia em alta 

se não tem água no poço.

No poço, no esgoto, no filtro e na garrafa.

De que adianta a economia em alta

se eu não posso casar com quem eu quiser?

Homem, mulher...

De que adianta a economia em alta.

se a mulher não tem direito sobre o seu próprio corpo?

Corpo, ajuda, carência.

De que adianta vocês reclamarem do bolsa família

se nenhum candidato vai acabar com ela?

Vejam, reclamem, postem e me expliquem:

Se vocês são tão bons de voto.

Falem como vocês querem que eu confie em vocês,

se já elegeram o Collor uma vez?

Sobre a semana.

Segunda - Lá se foi o bode/ sacrificaram ele/ o expiatório.

Terça - Aquela chuva/ que vem de todo lugar/até dos meus olhos.

Quarta - Plante de novo/ cuide melhor agora/ amadureça.

Quinta - Ganhei o melhor abraço/ tremi de choque/ quero de novo.

Sexta - Nada mais frio/ do que passar a sexta/ aqui sozinho.

Sábado - Acordar cedo/ trabalhar de sábado/ não dá dinheiro.

Domingo - Hoje dia dos pais/ aniversário da mãe/ mas, quero te ver.

O dia em que todas as frases foram ditas.

E um dia todas as frases foram ditas e escritas. A princípio ninguém foi ligando muito, mais ou menos como na crise da água em 2014. Todo mundo foi achando que algo divino fosse acontecer ou algum político fosse resolver. “Isso não é importante”, alguns diziam e continuavam a gastar as frases como se não houvesse amanhã.

E o amanhã chegou, realmente como se não houvesse coisa parecida. Os namorados já não conseguiam fazer declarações criativas, muito menos cartões de dia dos namorados que elas não tivessem já visto. As mães já não conseguiam dar bronca nos filhos, muito menos impressioná-los com castigos pois de tudo já tinham ouvido. Os políticos já não conseguiam impressionar ninguém com seus discursos e promessas, pois os eleitores cansaram de ouvir essa ladainha. As piadas ficaram sem graça e as séries de televisão e filmes se tornaram apenas repetições.

As pessoas se estão mais irritadiças por não conseguirem se expressar sem soarem repetitivas, ficam muito entediadas e tentam fazer justiça com as próprias mãos, religiosos se unem nas repetidas orações acusando esse momento de ser o arrebatamento. Os estudiosos tentam entender como fazer para solucionar o problema, porém acabam sempre terminando com as mesmas teorias, enquanto outras pessoas vão para as ruas protestar e ninguém dá atenção alguma pois as reivindicações soam todas iguais, a polícia age violentamente para reprimir a todos. Não é um lugar seguro para as crianças.

Os livros foram terminantemente proibidos, são as novas drogas dessa nossa década. Caçada por políticos, polícia e religião que tentam propagar a ideia de que eles são a causa de todo mal que há nesse mundo. As bibliotecas foram todas queimadas, os principais revendedores dessas drogas são geralmente ex-funcionários das editoras que percebendo o que ia acontecer juntaram pilhas de diferentes livros e esconderam e estocaram em algum lugar. A taxa de suicídio aumentou muito principalmente entre escritores que após tentarem escrever algo diferente ou novo acabam repetindo as mesmas histórias. Alguns acabam morrendo de exaustão na tentativa de escrever algo novo enquanto outros preferem ver a morte chegar lendo algum livro em uma overdose de conhecimento, lirismo e sorriso no rosto.

É por isso que eu estou escrevendo essa carta, acabei de revender alguns dos últimos exemplares que eu tinha na minha caixa, para uma mãe e seu filho (não me julguem, eu acho que o que fiz foi certo), espero que façam bom uso. Restou apenas um livro, ainda não sei qual é. Primeiro preciso terminar essa carta, não faço ideia de como ela vai chegar até vocês no passado, mas espero que ela chegue. E espero que vocês entendam a importância das palavras, sejam elas ditas ou escritas.

PS: Não vou assinar a carta, pois provavelmente vocês receberão outras iguais.

PS 2: O livro que está na minha caixa é Sagarana, eu nunca li. Então podem ter certeza que será um fim feliz.

Sobre Inglaterra, World Cup 98 e bolões.

Se eu soubesse que aquela escolha fosse me prejudicar tanto.
Eu preferia ter perdido a copa de noventa e oito
no meu Nintendo sessenta e quatro,
do que perder pontos no meu bolão
vinte dois anos depois.
Obrigado Shearer, Gascoigne e os irmão Neville.
Pelo título conquistado naquela noite na casa dos meus primos.
Isso foi bom para tirar as amarras.
Deixar de apostar em vocês, vai me dar mais chances no bolão.
Talvez apostar em times mais vibrantes, que lembrem o meu time do coração.
Ingleses, podem ficar tranquilos.
Que eu jamais vou deixar de gostar de Harry Potter e dos Beatles.

Ps: Vocês jamais ganhariam do Brasil, nem no quesito para quem eu iria torcer, nem no quesito jogo. Vide 2002.
Ps do Ps: Eu cravei a final da Copa das Confederações do ano passado. Por isso a minha decepção no bolão desse ano.

F.I.L.A (Forma de Irritar Literalmente Alguém).

Ele e Ela estão sentados esperando dar o horário da sessão de cinema. Em vez de Ele admitir que escolheu errado em ir ao cinema no feriado, ele prefere parecer surpreso com o fato enquanto Ela torce para não fique enjoada com o 3D.

Ele

Nossa não acredito nessa quantidade de gente.

Ela

Você esperava o que? Estreia de filme, feriado e São Paulo.

Ele

Ninguém viaja mais nessa terra não?

Ela

Acho que as pessoas tão preferindo pegar fila mais perto de casa, do que pegar na estrada.

Ele

Vai ver você tem razão, antigamente parecia que os feriados emendavam bem mais, não é mesmo?

Ela

Antigamente? Só se for na época da escola, eu lembro que o carnaval tinha 7 dias. E qualquer feriado quinta emendava podia ser até dia da bandeira. Agora não temos nem a quarta-feira de cinzas.

Ele

A gente e nem ninguém, trinta minutos para a sessão começar e já tem gente na fila.

Ela

Para quem pegou fila no estacionamento e fila para pegar pipoca. O que é mais uma fila?

Ele

Exatamente o meu argumento. Isso só prova que gostamos de fila, ainda vou fazer um documentário sobre isso.

Ela

Não gostamos de fila, mas de vez em quando somos obrigados a pegar uma. Simples assim.

Ele

Obrigados? Os lugares são marcados, não existe nenhum motivo para essas pessoas estarem em pé esperando.

15 minutos depois:

Ela

Caramba, quantas pessoas cabem nessa sala de cinema? Isso nem é uma fila mais, já pode ser chamada de caracol de tantas voltas que está dando.

Ele

To te falando que gostamos de fila, ninguém nem pergunta para que a fila se destina. Porém, é só assistirmos uma se formando que já queremos fazer parte.

Ela

To ficando com fome.

Ele

Depois que a gente sair comemos alguma coisa.

Ela

Quando acabar o filme vai estar tudo fechado. Eu vou lá comprar uma pipoca, vai querer alguma coisa?

Ele

Eu não acredito que você vai pegar fila.

Ela

Eu não vou morrer de fome por causa dos seu ideais. Quer alguma coisa?

12 minutos depois:

Ela

Essa pipoca ta demais, tem certeza que você não quer um pouquinho?

Ele

Não vou compactuar com você.

Ela

Está tão aflito por quê?

Ele

Nós vamos perder os trailers.

Ela

E o que tem? Não viemos para assistir só o filme?

Ele

Eu gosto de assistir os trailers, assim meus olhos se acostuma com a escuridão e eu entro no clima do filme.

Ela

Eu vou fingir que você não falou nada disso para continuar te admirando.

Os dois em silêncio. Ela se distrai com a pipoca que come. Ele está inquieto, Ela sabe que Ele não vai ceder.

Ela

Vamos para fila?

Ele

Já que você ta insistindo.

Os dois entram na fila, assistem o trailer e assistem o filme.

Duas horas e quarenta minutos depois, os dois saem do filme. Gostaram muito do que viram porém, ainda tem que pagar o estacionamento e encontram mais uma vez a fila.

Ele

Oitocentos caixas pelo shopping e todas as pessoas que foram ao cinema vieram para cá. Eu falo que as pessoas gostam de fila.

Ela

Então vamos para algum desses outros caixas que você falou.

Ele

Acho que eles estão um pouco longe daqui. Vamos ficar aqui, vai ser rápido.

Ela

Viu como não gostamos de fila, mas de vez em quando somos obrigados a pegar uma. Simples assim.

Ele

Nós não gostamos de fila, agora o resto desse pessoal parece que sim. Por isso que ainda vou fazer um documentário chamado "Por que gostamos tanto de fila?".

Não uso filtro solar.

Eu não tenho medo do sol.

Nem mesmo quando estou passando Caladryl 

e ouvindo sermão da minha avó sobre o filtro solar;

Eu falo para ela que não sou o Bial e que nada temo.

Eu minto.

O que eu tenho medo realmente,

é da sua cara brava de menina,

Quando me pega jogando muito sal na comida.

Você fala de pressão alta e que vai contar para minha família.

Eu me finjo de aflito.

Digo que eu sou saudável,

enquanto jogo um pouco de sal no tomate do meu prato.

Sobre quartas e domingos.

Toda vez que o meu time perde,
o dia acorda do avesso.
Levanto de ressaca e mal penteio o cabelo.
Pego minhas cartas e percebo,
que vou passar mais um mês no vermelho.
Vou em pé no ônibus,
mas seria melhor ir a pé na rua.
Já que ele parece brincar de estatua
parado nessa avenida.
Toda vez que o meu time perde,
o ar condicionado quebra
e reclamo do calor mesmo odiando o inverno.
Toda vez que o meu time perde,
não ligo a televisão e nem leio o jornal.
Fico no limbo para tentar evitar a zoação rival.
Toda vez que o meu time perde,
parece o fim do mundo
e eu só quero que domingo chegue para acabar com meu infortúnio.

Toda vez que o meu time ganha,
o dia parece perfeito.
Dou bom dia para minha família,
para o vizinho e ao carteiro.
Mesmo ele trazendo as minhas contas,
que hoje não parecem tão contas.
Vou no ônibus sentado apesar,
dele estar lerdo como o zagueiro adversário.
Eu comemoro até o sol,
porque antes ser feliz suado,
do que triste em um dia ensolarado.
Toda vez que o meu time ganha,
assisto aos programas esportivos
me sentindo quase imbatível.
Tento evitar,
mas eu ligo para os amigos
recitando gritos de torcida.
Toda vez que o meu time ganha,
eu queria que não acabasse o dia.
Porque toda vez que o meu time ganha eu acho que é o dia mais feliz da minha vida.

Quatro de um.

O último dos quatro chega à mesa do bar, se senta e já é recebido com pedradas.

NERVOSO

(batendo na mesa)

Acho que você devia mudar seu nome para atrasado.

PREGUIÇOSO

Não esperava outro tipo de reclamação, você poderia ser mais criativo.

CRIATIVO

Ei, eu estou aqui. Não precisa me confundir.

PREGUIÇOSO

Então, por que estamos aqui?

NERVOSO

Estamos aqui por...

(olha pro lado e vê Viciado jogando no celular.)

Você poderia desligar essa merda de celular?

PREGUIÇOSO

Qual o fanatismo da vez?

CRIATIVO

Aquele jogo de celular, 2048.

PREGUIÇOSO

Pelo menos serve para exercitar a mente.

CRIATIVO

Eu agradeço.

PREGUIÇOSO

Pelo menos é bem melhor do que ficar falando de séries.

(fazendo voz fininha imitando o Viciado)

Ai esse episódio de Community foi fodástico, Breaking Bad é sensacional.

CRIATIVO

Eu sei que ele exagera. Só que o último episódio de Community foi ótimo e Breaking Bad foi sensacional mesmo.

PREGUIÇOSO

Breaking Bad foi legal mesmo. Ainda mais assistindo debaixo do cobertor comendo pipoca com a gatinha.

(suspira e olha para cima)

CRIATIVO

Gatinha!

(suspira e olha para cima)

VICIADO

Breaking Bad... Gatinha.

(suspira e olha para cima)

NERVOSO

Meu deus do céu, como vocês enrolam. Vamos falar ou não de negócios? Quando é que você vai terminar de escrever a maldita série?

CRIATIVO

(apontando para preguiçoso e viciado)

Quando os dois pararem de me visitar no fim de semana.

NERVOSO

Como assim que putaria é essa? Vocês estão se encontrando e não me chamando?

PREGUIÇOSO

(falando pausadamente)

Digamos que queríamos um fim de semana... Calmo, talvez?

CRIATIVO

O Preguiçoso apareceu e nós aproveitamos que estava frio para ficar a tarde toda vendo televisão. Assistimos até o antepenúltimo episódio de How I Met Your Mother.

VICIADO

(Com cara de espanto)

E não me convidaram...

CRIATIVO

E no domingo quando liguei o computador para escrever, o Viciado apareceu e me mostrou um joguinho de pênaltis no UOL jogos. E eu fiquei tentando ganhar, porém não passei das quartas de final.

VICIADO

Noob.

PREGUIÇOSO

Podiam mudar seu nome para faz nada.

CRIATIVO

Para isso já temos você.

NERVOSO

Essas discussões não vão dar em nada. Me dá um prazo então. Fim de semana?

CRIATIVO

Temos o aniversário no sítio.

PREGUIÇOSO

Já to cansado antes de ir.

NERVOSO

No outro fim de semana então, o primeiro de abril?

VICIADO

Temos o Lollapalooza.

PREGUIÇOSO

Já estou cansado antes de ir.

NERVOSO

(esmurrando a mesa)

Caramba, desse jeito ela não vai ficar pronta nunca. Por isso que nunca conseguimos terminar um projeto.

CRIATIVO

Calma, não precisa se irritar. Eu posso tentar escrever durante a semana.

PREGUIÇOSO

Mas eu acordo tão cedo, quando chego em casa só penso dormir.

CRIATIVO

Eu sei e por isso quero que você se afaste de mim por algumas semanas.

PREGUIÇOSO

Tá bom, mas não precisa ser grosso.

CRIATIVO

E Viciado precisaremos deixar a copa de lado.

VICIADO

(esperneando)

Não, a copa do mundo interativa de FIFA não!

CRIATIVO

Porém, eu deixo você jogar 2048 enquanto estivermos no ônibus.

VICIADO

Trato feito.

NERVOSO

Então, você vai mesmo terminar durante a semana.

CRIATIVO

Eu vou tentar. Só que antes eu tenho que terminar de escrever para o blog. Prometi escrever uma vez por semana e essa eu ainda não escrevi.

NERVOSO

OK, assim que você terminar de escrever no blog então.

Loucura Sempre Diverte. (Ritarnaldo)

Os dois se amam e odeiam na mesma medida.
Tão literais que são,
sentem tudo na última potência.
Negam o que sentiam, sentem ou sentirão para sempre.
Tal qual uma viagem colorida, sintética e derretida.
Que poderia definir bem essa relação
que já foi de marido e mulher,
de irmã e irmão
e de almas gêmeas.
Rita e Arnaldo
Arnaldo e Rita
Formam a minha história de amor preferida.

Acadêmicos da Saudade.

Toda vez que volto do Rio,
não consigo dar um sorriso.
Talvez por saudade da praia, da família ou dos amigos.
Ou quem sabe por ter que ir trabalhar?
Ou quem sabe por não morar ali?
Quantas desculpas eu ainda vou inventar
para na quarta feira de cinzas bêbado,
eu poder falar:
- Amanhã, eu não preciso voltar...

O Bloco.

Eu quero ir em bloco que tenha gente bonita.
Eu quero ir em bloco que toque música boa.
Eu quero ir em bloco que toque marchinha.
Eu quero ir em bloco que fique parado.
Eu quero ir em bloco que toque ...
Eu quero ir em bloco que ...
Eu quero ir em bloco.

Quinta feira.

Imagina se fosse sexta
depois de bater o ponto
e abrir uma cerveja.
Por isso fico triste em dizer, ainda é quinta.
Nesse dia você tem a parceria
da ressaca do futebol
e a estafa de todo dia..
Eu poderia ficar horas falando,
assistindo séries ou até mesmo andando.
Só que amigo, o tempo não vai passar
e eu vou ter que avisar que ainda é quinta.
Eu sei, esse dia parece aquele filme
que o mocinho acorda sempre no mesmo dia.
E tenho quase certeza que no final ele diz:
- Meu deus, ainda é quinta!

Romeu e Julieta

(Feito na sexta série)

Romeu e Julieta,
vários pratos de comida.
Macarrão á bolonhesa, pastel e até pizza.
Esse clássico de Shakespeare virou arte na cozinha.
Essa briga de família hoje em dia,
é uma delícia.

All I need is repelente...

Eu achei que só acontecia no calor,
ou talvez aqui não esteja tão frio.
Eu não acredito em mutação,
apenas quando eu leio quadrinhos.
Trancados nessa sala de edição,
estamos eu, você, ar condicionado, computador,
computador, ar condicionado, você e eu.
Você se camufla na espuma do estúdio
e eu esmurro o vento sem carinho.
Logo percebo que você venceu.
Coço todos os meus ferimentos,
enquanto você se esconde satisfeito com meu sangue.

Com 26.

Com 18 eu podia beber.
Com 21 eu podia beber em qualquer lugar do mundo.
Com 24 eu podia escolher para que lado eu ia cortar.
Com 25 eu podia dizer que já tinha vivido um quarto de século.
E com 26, o que eu posso fazer?